Sobre mapear o ciclo e preencher uma mandala lunar

 

 

 

Depois que uma mulher se conecta a seu ciclo menstrual, nunca mais quer viver sem ele. Seu útero fala muito sobre você. De você, com você, para você. Aprender a identificar as fases do ciclo através dos sinais físicos e sutis que seu corpo e suas emoções te mostram e ler as nuances que se dão em cada mês como um oráculo interno é lindo, profundo  e muito poderoso. E não é difícil.

 

 

Não se trata de fazer contas, nada disso. A observação da passagem dos dias nos auxilia sim, mas o principal é o sentir. Não curto os apps de monitoramento, como já disse. Preencher a mandala nos conecta com uma outra energia. O próprio formato de mandala nos remete ao ciclo, ao início e fim em si o tempo todo girando. Nos lembra as fases da lua, que têm total relação com nossas fases. Nos traz um olhar interior.

 

 

Existem várias mandalas lunares disponíveis por aí. Algumas em forma de agenda, algumas de colorir, com vários tópicos de preenchimento. É possível e bem lindo inclusive você mesma desenhar sua própria espiral sagrada. A escolha é pessoal. Eu costumo recomendar essa aqui.

 

 

Tem o pdf disponível gratuitamente, é simples e ainda aproveita pra dar uma navegada no que minha mana linda Morena Cardoso, da @danzamedicina, tão bem escreve sobre o tema.

 

 

Pra preencher, você consulta no calendário lunar qual dia de que lua se encontra o primeiro dia da sua lunação, o primeiro dia de sangramento. Por exemplo, se minha lua desceu hoje dia (colocar a data) estamos no segundo dia da lua crescente (corrigir conforme o dia), eu vou la na mandala e escrevo dia 1 (primeiro dia do ciclo) a data de hoje xx/xx/19 e nos espaços correspondentes como estou física e emocionalmente. E assim vai seguindo, preenchendo todos os dias até o próximo sangramento, quando se inicia um novo ciclo.

 

 

No início você se coloca como uma mera observadora de si mesma. Observa e anota. Depois de alguns ciclos, já vai conseguir fazer uma interpretação do que se passa analisando as mandalas que preencheu. E esse aprendizado de si, como o autoconhecimento, é um espiral infinito!

 

 

 

 

 

 

As mulheres que tanto precisam e pedem por uma medicina mais humana, por médicos que as ouçam verdadeiramente, que respeitem suas peculiaridades, que as empoderem ao invés de lhes levar à dependências e inseguranças diversas.
Sei que ao meu lado estarão muitas mulheres nessa busca VERDADEIRA.

Bel Saide

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