Uma relação profunda e conectada do ser com o corpo que habita leva necessariamente à conclusão de que quando estamos diante de um adoecimento estamos diante de uma trama complexa de acontecimentos, causas, consequências, desdobramentos e novos eventos, nem sempre logicamente compreensíveis, nem sempre inter-relacionados de forma linear no tempo e na intensidade. 🍃🌼🌻
A ciência, da forma como conhecemos no ocidente, não deve ser desconsiderada. Mas ela é apenas uma fatia, uma única perspectiva desse emaranhado. A “visão alopática” não está errada, ela apenas é limitada.
Lembrando que essa ciência que conhecemos aqui é a ciência colonizada que juntamente com as grandes invasões chegou podando a vida em equilíbrio com a natureza e que respeitava ciclos e energias. Ela não é a única ciência que existe assim como a história eurocentrada que aprendemos na escola também é apenas uma pequena parte da história do mundo. 🌎👀
A medicina alopática é focada nos sintomas e em combatê-los de forma rápida. Porém sem buscar a causa eles sempre retornarão, tornando o indivíduo escravo do tratamento e desenvolvendo outros sintomas em consequência.
Busca ansiosamente por diagnósticos fechados e quando não os encontra tende a oscilar entre:
• duvidar da queixa do paciente ou alegar que trata-se de doenças “psicológicas”;
• pedir mais mais mais e mais
exames e tratar as hipóteses diagnósticas como sendo fatos definidos;
• sugerir medidas radicais .
Se concordamos que os organismos são complexos e únicos e que diversos fatores podem estar influenciando em um desequilíbrio orgânico podemos concluir que não necessariamente esse processo se encaixa em um tipo específico de doença com nome, sobrenome, explicação detalhada e racional, causa determinada e, claro, tratamento específico.
Nesse ponto de tensão não reside somente o médico, mas também – e muito – o doente que anseia pelo tal “diagnóstico” e critica duramente o profissional que não seja capaz de em curto tempo dar a ele absolutamente todas as respostas que sua mente deseja.
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